Você já reparou que seu filho parece menor que os colegas da escola? Que a roupa dele dura por várias estações, enquanto os primos vivem trocando de tamanho?
Comparar é natural, toda mãe e pai já fez isso. Mas quando a diferença começa a incomodar ou levantar dúvidas, vale a pena investigar com mais atenção.
Nem sempre crescer mais devagar é sinal de problema. Mas, em alguns casos, pode sim indicar que algo no corpo da criança está fora do ritmo. especialmente se for persistente ou acompanhado de outros sinais.
O crescimento tem seu tempo, mas também tem parâmetros
Cada criança tem um padrão único de crescimento, influenciado por fatores genéticos e ambientais. Mesmo assim, existe uma linha de referência que os médicos usam: as chamadas curvas de crescimento da OMS.

Notou que seu filho é mais baixo que os colegas? Entenda quando o crescimento lento pode ser normal e quando é hora de procurar um especialista em endocrinologia pediátrica.
Elas ajudam a acompanhar, ao longo dos meses e anos, se o crescimento está acontecendo dentro de uma faixa considerada saudável.
O importante não é estar exatamente na média, mas sim manter uma progressão consistente. Quando a criança “sai da curva” ou apresenta uma desaceleração visível, é sinal de que vale investigar.
O que pode causar crescimento lento?
Muitas causas são simples e passageiras, como fases de alimentação mais seletiva ou doenças leves que afetam o apetite. Mas outras causas podem precisar de acompanhamento médico:
Genética: filhos de pais baixos tendem a ser mais baixos também;
Alimentação inadequada: a falta de nutrientes afeta diretamente o crescimento;
Distúrbios hormonais: alterações na produção de hormônio do crescimento ou da tireoide, por exemplo, podem impactar o desenvolvimento;
Doenças crônicas: algumas condições, como anemia, problemas intestinais ou renais, também interferem na estatura.
Às vezes, o atraso no crescimento é o primeiro sinal de que o organismo está pedindo ajuda.
Sinais que merecem atenção
Fique de olho se o seu filho:
- Continua usando a mesma roupa e o mesmo sapato por muito tempo;
- Parece mais novo do que os colegas, não apenas na altura, mas na aparência geral;
- Ainda não apresentou nenhum sinal de puberdade, mesmo estando na idade esperada;
- Teve queda ou estagnação na curva de crescimento, registrada na caderneta de saúde.
Esses sinais não devem causar pânico, mas são bons motivos para agendar uma consulta.
E o lado emocional? Também conta
Crescer menos que os colegas pode trazer desconfortos que vão além do físico. Crianças mais baixinhas podem sofrer com comparações, brincadeiras de mau gosto e dificuldades de socialização. Isso pode afetar a autoestima e o desempenho escolar, especialmente se não houver acolhimento e orientação.
O crescimento saudável também envolve o bem-estar emocional — e por isso é tão importante olhar o todo, não só os números na régua.
O que os pais podem fazer?
Mantenham as consultas pediátricas em dia: médico vai avaliar peso, altura e puberdade regularmente;
Observem mudanças sutis, como roupas que continuam servindo por tempo demais;
Não comparem com julgamento: cada criança é única, mas diferenças muito marcadas merecem atenção;
E, principalmente, confiem no instinto: se algo parece fora do normal, não custa investigar.
Melhor avaliar cedo do que esperar demais
Em muitos casos, uma avaliação precoce pode evitar tratamentos mais longos ou complexos no futuro. Às vezes, o que parece apenas um “ritmo diferente” pode ser o primeiro sinal de uma condição tratável.
Como a Dra. Letícia pode ajudar
A Dra. Letícia Rocha Batista é endocrinologista pediátrica e atua no acompanhamento de crianças com alterações no crescimento, desde a infância até o fim da puberdade.
Com uma escuta atenta e avaliação especializada, ela identifica possíveis causas hormonais, nutricionais ou genéticas e orienta o melhor caminho para cada família.
Se você está com dúvidas sobre o crescimento do seu filho, agende uma consulta em seu consultório em Ponta Grossa – PR. Crescer bem também é crescer com saúde.
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